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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Violência de gangues desloca 165 mil pessoas no Haiti e dificulta esforços de ajuda
Genebra/Porto Príncipe - Mais de 165 mil pessoas foram deslocadas internamente no Haiti devido à violência de gangues, dificultando os esforços de ajuda da Agência da ONU para as Migrações (OIM). O país também tem enfrentado dificuldades relacionadas a graves inundações causadas por chuvas torrenciais, que afetaram mais de 46 mil pessoas e forçaram o deslocamento de mais de 13 mil outras, além do terremoto de 4,9 graus na escala Richter que aconteceu em 6 de junho, o que agravou ainda mais a situação humanitária no país.
Ataques de gangues, execuções extrajudiciais, sequestros e violência baseada no gênero tornaram-se parte do cotidiano dos haitianos, forçando-os a fugirem de suas casas. Além das gangues, as atividades de grupos de justiceiros também causaram centenas de linchamentos. Mais de 1.630 pessoas foram mortas, feridas ou sequestradas no Haiti nos primeiros três meses de 2023, um aumento de 30% em relação ao trimestre anterior, de acordo com o Escritório Integrado das Nações Unidas no Haiti.
"Estamos profundamente alarmados com a crescente crise de segurança no Haiti", ressaltou o Chefe de Missão da OIM Haiti, Philippe Branchat. "A segurança e o bem-estar das populações deslocadas e de nossa equipe especializada é nossa principal prioridade. Permanecemos ao lado do povo do Haiti e estamos empenhados em ficar e ajudar sempre que possível."
Estima-se que quase metade da população do Haiti - cerca de 5,2 milhões de pessoas - precisa de assistência humanitária. A OIM está solicitando maior apoio internacional, instando os doadores e as partes interessadas para que contribuam no enfrentamento das dificuldades e suprimento das necessidades mais imediatas do país, bem como para soluções de longo prazo. Isso é particularmente urgente, já que o Plano de Resposta Humanitária do Haiti atualmente conta com apenas 20% do financiamento necessário.
O início da temporada de ciclones em 1º de junho intensificou as tensões referentes à resposta à crise haitiana. Na primeira semana de junho, fortes precipitações afetaram cerca de 46 mil pessoas no país, e eventos meteorológicos similares ou mais severos são esperados nos próximos meses. O terremoto de 6 de junho, que aconteceu no sul do país, ocorreu menos de dois anos depois de outro terremoto de magnitude 7,2, que ocasionou em 2.200 mortes. Algumas das vítimas que perderam suas casas após o abalo sísmico ainda vivem desalojadas em acampamentos.
Apesar dos desafios, a OIM e seus parceiros continuam a trabalhar em favor da resposta humanitária na região, por meio do fornecimento de abrigo, distribuição de itens de higiene pessoal, lâmpadas solares, utensílios de cozinha e outros artigos essenciais, assim como medidas de proteção para pessoas que foram forçadas a se deslocarem repentinamente em razão da crescente violência.
O acesso a água limpa e segura é sempre uma preocupação, pois os surtos de cólera têm sido recorrentes nos locais de deslocamento. A OIM lidera o Grupo de Gestão e Coordenação de Acampamentos (CCCM, em inglês) no Haiti, que defende uma resposta multissetorial em áreas de deslocamento, incluindo locais e pessoas deslocadas que moram com famílias anfitriãs.
Não obstante a situação precária no país, a OIM continua a observar retornos de cidadãos haitianos. A OIM identificou 61.600 retornados haitianos que chegaram ao país por terra, mar e ar até agora em 2023. A maioria deles (93%) vem da República Dominicana, mas também dos Estados Unidos (2%), Bahamas (2%), Ilhas Turcas e Caicos (2%) e Cuba (1%).
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Para mais informações, por favor entre em contato com:
Em Genebra: Diretor de Comunicações da Ásia e das Américas, Diego Pérez Damasco, diperez@iomt.int, +41 795 827 235
Em San José: Diretor de Comunicações Regionais da América do Norte, Jorge Gallo, América Central e Caribe, jgallo@iom.int, +506 7203 6536