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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Diretora-Geral da OIM: soluções estratégicas globais e urgentes sobre o clima são necessárias para ajudar as pessoas a permanecerem em seus territórios
Genebra, 11 de novembro – Enquanto líderes mundiais se reúnem na 29ª sessão da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), a OIM, Agência da ONU para as Migrações, faz um apelo por soluções mais concretas e sustentáveis para as comunidades mais impactadas pelas mudanças do clima.
Medidas de adaptação e de resiliência às mudanças do clima são essenciais para as pessoas que desejam permanecer em seus territórios, garantindo que seus meios de subsistência possam resistir e se recuperar dos impactos das mudanças climáticas.
"Precisamos encontrar melhores maneiras de ajudar pessoas e comunidades a se tornarem mais resilientes aos impactos das mudanças do clima, assegurando que aqueles especialmente vulneráveis tenham a oportunidade de se adaptar e prosperar," afirmou a Diretora-Geral da OIM, Amy Pope.
“A migração relacionada à mudança do clima não é apenas uma preocupação futura, mas uma realidade para milhões de pessoas ao redor do mundo”, continuou. Somente no ano passado, desastres causaram mais de 26 milhões de deslocamentos internos (GRID 2024, IDMC).
No Chifre da África, por exemplo, secas recorrentes e enchentes repentinas forçaram comunidades inteiras, especialmente pequenos criadores e agricultores, a se deslocarem em busca de água e pastagens. Em Bangladesh, o aumento do nível do mar e ciclones frequentes resultaram no deslocamento de populações costeiras, obrigando famílias a migrarem para áreas urbanas em busca de estabilidade. Já em partes da América Central, secas severas dizimaram meios de subsistência agrícola, levando milhares a se deslocarem em busca de trabalho e recursos. Esses exemplos demonstram que a migração relacionada à mudança do clima é uma questão urgente, afetando as populações nos diferentes continentes.
Em todo o mundo, as mudanças do clima influenciam como e por que as pessoas se movem. Algumas se deslocam em busca de oportunidades de trabalho, pois seus meios de subsistência mudam sob esses impactos. Em casos extremos, comunidades que enfrentam impactos climáticos severos e que não conseguem mais se adaptar são forçadas a se relocar para áreas mais seguras. Portanto, é importante que existam soluções que protejam e apoiem aqueles que querem permanecer, aqueles que estão em movimento e aqueles que precisam ou desejam se deslocar.
“A migração também deve ser integrada nas soluções climáticas, e os planos devem incluir consultas com as pessoas migrantes”, acrescentou Pope. "As ideias inovadoras e as diversas perspectivas dos migrantes contribuem para a construção de uma economia sustentável que seja justa e inclusiva para todos".
Na COP29, a OIM está comprometida em amplificar vozes sub-representadas. No pavilhão de Mudança Climática e Mobilidade Humana da OIM, todos os participantes terão a oportunidade de ouvir histórias de resiliência de pessoas migrantes, conhecer soluções lideradas por jovens sobre migração relacionada à mudança do clima, com a presença de 24 jovens delegados, além de engajar em discussões com especialistas sobre os impactos das mudanças climáticas na mobilidade humana.
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Para mais informações, favor entrar em contato com:
Chloe Lavau, clavau@iom.int