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Série sobre migrantes e refugiados elaborada pelo Ministério da Economia e ONU estreia no Canal Futura em 20 de junho

Exibida no Dia Mundial do Refugiado, a série de vídeos “Ser Brasil – Migrantes e Refugiados” faz parte de um amplo projeto conjunto da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, ACNUR, OIT e OIM.

Brasília – Pelas ruas de São Paulo, Félix Morales narra a sua experiência, quando em 1998 veio do Peru para trabalhar em torres de energia, em regime análogo ao de escravo. Marry Alnakola é uma jovem aprendendo a ser brasileira. Refugiada da guerra da Síria, ela vendia doces nas ruas de Curitiba. Hoje ela cursa faculdade de direito, depois de ter acesso a cursos de Jovem Aprendiz. 

As histórias de vida de pessoas migrantes e refugiadas no Brasil formam a narrativa central de “Ser Brasil – migrantes e refugiados”, uma série de 9 episódios documentais, em seis idiomas, com estreia em 20 de junho, Dia Mundial dos Refugiados, na programação nacional do Canal Futura e plataforma CanaisGlobo.

Com formato híbrido de websérie e tevê, a série “Ser Brasil- Migrantes e Refugiados” faz parte de um amplo projeto “Proteja o Trabalho”, promovido conjuntamente pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), vinculada à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização Internacional para as Migrações (OIM).  O projeto foi desenvolvido com o objetivo de fornecer informações para trabalhadores migrantes e refugiados sobre as medidas adotadas no trabalho e nas relações de trabalho durante a pandemia da Covid-19.

Em Ser Brasil, pessoas do Haiti, Peru, Síria, Venezuela e Bolívia compartilham suas histórias e experiências ao buscar no Brasil chances de recomeço e de trabalho decente. Muitas viveram situação de exploração no mundo do trabalho.

Os enredos documentais abordam temas como o trabalho infantil, trabalho análogo ao de escravo e tráfico de pessoas. Também são mostradas experiências de superação e de inserção de migrantes e refugiados em programas de aprendizagem profissional.

Os episódios são de curta duração (3’45” cada). Em cada narrativa, são contadas as histórias das personagens e, ao final, especialistas fornecem orientações sobre direitos e a legislação brasileira, além de canais de ajuda e denúncias.

A linguagem visual da série cruza estéticas do vídeo-documental e da fotografia, em diálogo com o conceito do retrato clássico. A produção da série é da produtora TranseLab, com direção de André Costantin e produção executiva de Daniel Herrera. A série foi produzida com versões em português, espanhol, creole, francês, árabe e inglês.

Programação da Série no Canal Futura:

Pré-estreia dia 20 de junho, às 17:15hs (maratona com exibição especial dos 9 episódios)

Exibição semanal dos episódios da Série, a partir de 25 de junho:

- Estreias às sextas, às 21:30hs.

- Reprises aos domingos, 14:30hs; às terças, 2:30hs.

Sobre o projeto Proteja o Trabalho

A pandemia causada pela COVID-19 acarretou a decretação do estado de calamidade pública no Brasil e diversas medidas precisaram ser implementadas, entre elas, algumas relacionadas às leis trabalhistas, no intuito de proteger a população vulnerável no ambiente de trabalho, incluindo os trabalhadores migrantes e refugiados que escolheram o país para trabalhar.

Sendo assim, a SIT, em parceria com ACNUR, OIT e OIM, implementou o projeto Proteja o Trabalho, que reúne informações importantes para migrantes e refugiados sobre as medidas adotadas nas relações de trabalho e emprego e que também estão disponíveis nos idiomas português, espanhol, inglês, francês e árabe.

A campanha compreende a página web “Proteja o trabalho” no site do Ministério da Economia e folhetos informativos sobre o BEm, a emissão de carteira de trabalho digital (CTPS) e direitos trabalhistas de trabalhadoras grávidas, entre outros. Os folhetos estão disponíveis na página web. Também foram realizados oito seminários virtuais abrangendo temas como suspensão de contrato de trabalho, inclusão de pessoas com deficiência, combate ao trabalho escravo e trabalho infantil e jovens aprendizes.