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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Seminário organizado pelo MIDR e OIM discute mobilidade humana em contexto de desastres
Evento contou com a participação da Plataforma sobre Deslocamentos por Desastres para abordar os deslocamentos transfronteiriços relacionados ao tema
Brasília - A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (CENAD/SEDEC/MIDR) e a Agência da ONU para Migrações (OIM) realizaram, nesta quarta-feira (28), o seminário “Mobilidade Humana em Contexto de Desastres”. O intuito foi promover um alinhamento conceitual sobre o tema para os servidores do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil.
Com destaque especial à realidade brasileira, ao longo do seminário foram debatidos assuntos como o panorama da estrutura pública para desastres e impactos sobre a mobilidade humana, meio ambiente e mobilidade humana, assim como deslocamentos transfronteiriços em contexto de desastres.
Na abertura do evento, o chefe de missão da OIM, Stéphane Rostiaux, ressaltou que o seminário é uma grande oportunidade para compartilhar ideias e conceitos que possam fazer avançar as respostas que devem ser oferecidas às populações expostas a riscos de desastres e às pessoas vulneráveis em deslocamento por causa de desastres.
“Em um contexto em que a mudança do clima leva a um aumento da frequência e intensidade das ameaças ambientais que podem resultar em desastres, o papel da OIM é apoiar as autoridades e a sociedade no desenvolvimento de políticas e práticas com foco no bem-estar das pessoas, incluindo os migrantes internos e internacionais. O intuito é não deixar ninguém para trás”, destacou.
Segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), Armin Braun, é importante que se entenda o impacto na qualidade de vida daqueles que sofrem os efeitos adversos de um deslocamento forçado.
“Muitas vezes os desastres acabam fazendo com que pessoas ocupem áreas de risco, as deixando expostas a inundações e deslizamentos de terra. Ao tratar esse tema de maneira coordenada, tendo um olhar sobre fluxos internos de migração, teremos uma maior condição de antecipar problemas e melhorar a nossa capacidade de gestão de riscos”, concluiu.
“Este seminário representa uma boa oportunidade para continuarmos refletindo sobre o futuro das comunidades mais vulneráveis aos impactos adversos da mudança do clima no Brasil, assim como os desafios e formas adequadas para fortalecer a resiliência e diminuir os riscos de deslocamentos de pessoas”, destacou o Assessor Regional para América Latina e Caribe da Plataforma sobre Deslocamentos por Desastres, Juan Carlos Méndez.
O evento contou com a participação de representantes da Defesa Civil dos estados de Alagoas, Amazonas e Rio Grande do Sul, que explicaram, em termos práticos, as suas mais recentes experiências relacionadas à mobilidade humana e a situações de imobilidade.
Acesse aqui a primeira e a segunda parte do evento que ocorreu presencialmente no Auditório do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, em Brasília, e contou com transmissão no canal do Youtube do MIDR.
Esta atividade faz parte do projeto “Fortalecimento da base de evidências sobre migração, meio ambiente e mudança do clima na América do Sul”, implementado pela OIM no Brasil e em mais nove países da região, com financiamento do Comitê de Alocação de Recursos de Migração da OIM (MIRAC). O projeto visa fortalecer políticas públicas sobre migração ambiental e climática, além de impulsionar pesquisas e melhorias na coleta de dados.