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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Projeto Somos Parte impulsiona a contribuição de migrantes para a economia verde
Parceria da OIM com Federações das Indústrias capacitou 131 pessoas migrantes e brasileiras para o setor de energia renovável em quatro estados brasileiros
Brasília - Para os olhos da venezuelana Francy, 35 anos, o sol nunca brilhou tanto como nos últimos meses. Para ela e outras 130 pessoas migrantes e brasileiras em quatro estados brasileiros, a energia solar está possibilitando crescimento pessoal e profissional. Isso graças ao projeto Somos Parte, iniciativa da OIM, Agência da ONU para as Migrações, e de Federações das Indústrias que visou o treinamento vocacional e a colocação profissional para atuar no setor de energias renováveis como instaladoras de painéis solares fotovoltaicos.
“Eu vejo um futuro com crescimento para mim e minha família. Pretendo trabalhar como instaladora de painéis solares, e com um emprego estável poderei garantir um futuro melhor para minha família. Ao mesmo tempo, contribuirei para o desenvolvimento sustentável”, projetou Francy que vive há quatro anos no Brasil.
A iniciativa acompanha a tendência mundial de investimentos no setor de energia renovável enquanto impulsiona a integração socioeconômica da população migrante no Brasil. As atividades foram iniciadas em agosto no Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
As aulas gratuitas tiveram duração entre 2 e 3 meses, e as pessoas participantes receberam auxílio para sua alimentação e transporte. O curso contou com cinco módulos que abarcaram fundamentos da tecnologia fotovoltaica, segurança e eletricidade em construções, além de noções de empreendedorismo.
A formação também abrangeu o desenvolvimento pessoal com conteúdo que reforça as competências sociais e emocionais dos participantes com temas como confiança, autocuidado, direitos humanos e educação financeira.
“A OIM está investindo na qualificação de profissionais migrantes para que estejam aptos a participar da transição energética e a trabalhar alinhados com os princípios da economia verde, no espírito da transição justa para uma economia de baixo carbono, que prevê respostas integradas à mudança do clima sem deixar ninguém para trás”, disse o coordenador de projetos da OIM no Rio de Janeiro Diogo Felix.
Durante a formatura da turma em Fortaleza, em novembro, a colombiana Yazmin, 52 anos, que vive há três no Brasil, celebrou a conquista. “Esse curso está sendo uma oportunidade maravilhosa de aprendizagem, pois penso que é algo que vou levar para meu novo trabalho e para minha vida”, disse.
Profissionais brasileiros como Alisson, 23 anos, também fizeram parte do grupo capacitado. “Eu não tinha muito contato com a energia solar, mas agora estou entrando com tudo com essas aulas e o suporte do curso. Eu estou gostando muito, porque a energia solar é uma tendência, e eu quero crescer e permanecer no mercado com tudo que aprendi”, ressaltou.
A turma de 16 alunos na capital cearense foi concretizada a partir da parceria local com o SESI/SENAI. Para o Coordenador de Inclusão SESI/SENAI Ceará, Douglas Carioca, a ação conjunta gera desenvolvimento social por trazer a educação como elo na busca por oportunidades.
"A parceria com a OIM vem ampliar a nossa atuação, por conta do acesso a oportunidades para pessoas migrantes. Essa parceria é um agente facilitador desse processo, através da educação. E todos são beneficiados, desde os alunos até as empresas que estão recebendo pessoas capacitadas. Além de gerar inclusão social, entendendo os espaços institucionais e corporativos como diversos, valorizando a diversidade cultural e linguística, que são muito enriquecedoras", avaliou Douglas.
O projeto Somos Parte foi realizado com financiamento da Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional.