-
Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
Sobre
Sobre
OIM Global
OIM Global
-
Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
O que fazemos
O que fazemos
Transversal (global)
Transversal (global)
- Dados e Informações
- Contribua
- 2030 Agenda
Para reforçar proteção de população vulnerável, OIM distribui mais de 1,3 mil cestas básicas e promove acesso a serviços em Roraima
Boa Vista – A OIM, Agência da ONU para as Migrações, tem fornecido proteção e assistência humanitária a brasileiros, venezuelanos e grupos de outras nacionalidades vulneráveis que se encontram em ocupações espontâneas, espaços públicos ou são atendidos por organizações da sociedade civil em Roraima. Além de reforçar os serviços da rede local para acesso a direitos no Brasil, mais de 1.350 cestas básicas foram entregues à população em situação de vulnerabilidade nos municípios de Boa Vista, Pacaraima, Bonfim e Amajari entre maio e julho deste ano, beneficiando quase cinco mil pessoas.
O suporte à população venezuelana que não está nos abrigos oficiais da Operação Acolhida, resposta humanitária do governo brasileiro, visa diminuir os riscos ligados à insegurança alimentar desse grupo muitas vezes acometido pelo desemprego ou que possui baixas rendas, assim como reforçar o acesso à documentação civil para acesso aos serviços básicos garantidos no país e sua integração na sociedade brasileira.
Para entender as necessidades nutricionais das famílias que se encontram nas ocupações espontâneas, uma especialista traçou o perfil alimentar da população nas localidades para a concepção de um plano alimentar.
"Fizemos um mapeamento das pessoas que estão em vulnerabilidade social e nutricional. Avaliamos as informações e identificamos grupos com maior vulnerabilidade, como por exemplo as mães solos, que não conseguem trabalhar por cuidarem dos seus filhos. A esses grupos com extrema vulnerabilidade foram entregues as cestas básicas, foi muito impactante perceber o quão importante essa ação fez a diferença na vida das pessoas." explicou a nutricionista da equipe da OIM Sthefanie Feitoza.
Para Angelis, liderança de uma ocupação espontânea de venezuelanos em Boa Vista, o recebimento das cestas básicas é significativo para os moradores. “Ajuda muito o pessoal que mora aqui. Muitos não têm trabalho e têm muitas mães que estão só. Ter um suporte dessa forma é de uma grande gratidão”, disse ao receber os alimentos pela OIM.
Além das mais de mil famílias venezuelanas que receberam as cestas básicas, 220 famílias brasileiras e 25 grupos familiares de pessoas da Guiana e de Cuba também foram contemplados.
Nos municípios do interior de Roraima, em Pacaraima e Bonfim, as atividades contaram com o apoio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para identificação e distribuição das cestas básicas. No Amajari, a Pastoral dos Migrantes esteve presente nas ações.
“É uma parceria que está dando certo, porque além de apoiar as famílias em vulnerabilidade, fortalecer as políticas públicas já existentes. Ressaltamos a importância de unirmos forças para que possamos melhorar a qualidade de vida de nossa população. A distribuição das cestas básicas doadas pela OIM através do CRAS é fundamental para apoiar as famílias mais vulneráveis, em especial as que estão em situação de rua e nas ocupações espontâneas, pois muitas das vezes não conseguem se alimentar adequadamente, isso é cuidar das pessoas", afirmou a secretária municipal de Assistência Social de Pacaraima, Antonia Sousa.
Após as entregas, a OIM realiza um monitoramento com as famílias atendidas para avaliar o recebimento das cestas. As atividades seguem com os atendimentos de saúde, serviços comunitários, proteção e apoio com a segurança alimentar nos municípios nos meses seguintes.
“Estamos agradecidos a Deus e à OIM. A comida é fundamental, é um direito humano”, disse uma das lideranças do espaço indígena Warao Yakera, Luis.
DOCUMENTAÇÃO – As equipes multissetoriais da OIM prestam assistência direta nas ocupações espontâneas para o registro e documentação no país. Em complemento, ainda são realizadas sessões informativas sobre nutrição, saúde mental e apoio psicossocial com profissionais da área. Os esforços para apoiar as famílias de refugiados e migrantes venezuelanos nas ocupações espontâneas tem como pressuposto o fortalecimento das capacidades locais, para isso, a OIM realiza capacitações para profissionais das redes de políticas públicas que realizam atendimento a essa população.
As atividades da OIM de segurança alimentar contam com o apoio financeiro da União Europeia Ajuda Humanitária (ECHO).