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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Organizações da sociedade civil recebem treinamento em Comunicação Cultural para acolhida de afegãos
Colombo (PR) – Com o objetivo de fortalecer a rede de acolhimento no Brasil, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Coordenação-Geral do Comitê Nacional para os Refugiados (CG-Conare), realizaram este mês oficina de Comunicação Intercultural. A atividade beneficiou 20 colaboradores de organizações de acolhida em Curitiba (PR) e Jundiaí (SP), além de funcionários e voluntários da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS).
A MAIS, organização parceira da OIM, localizada em Colombo (PR), onde o workshop foi sediado, foi escolhida para receber a atividade piloto por seu trabalho de acolhimento às famílias afegãs que chegam ao Brasil com visto de acolhida humanitária. “O treinamento foi fundamental para capacitação e aprimoramento das habilidades no trato com refugiados e migrantes”, afirmou o presidente da MAIS, Luiz Renato Maia.
“Nosso primeiro foco no acolhimento é minimizar o choque cultural, cuidar da saúde emocional e prepará-los para o recomeço definitivo aqui em nosso país. Toda a abordagem ministrada no treinamento potencializou ainda mais nosso time para que esse recomeço seja digno e cheio de esperança”, completou.
Direcionada a organizações que estão acolhendo refugiados e migrantes e buscando melhor preparar as comunidades de acolhida, a oficina de Comunicação Intercultural forneceu ferramentas para que colaboradoras e colaboradores estejam preparados para acolher esse público de forma qualificada, levando em conta barreiras linguísticas e culturais, fatores individuais de vulnerabilidade e as dificuldades enfrentadas ao se chegar ao Brasil.
“O nosso objetivo com esta oficina é aprimorar as habilidades de comunicação intercultural e gestão de conflitos interculturais, melhorando assim a interlocução das pessoas participantes com os cidadãos afegãos e de demais nacionalidades. A abordagem baseada em direitos e no respeito à diversidade cultural também fortalece o ambiente comunitário de acolhida, favorecendo as trocas culturais e o acolhimento digno”, pontuou a coordenadora de projetos da OIM Thamirys Lunardi.
A oficina proporcionou ainda a troca de conhecimento sobre a população atendida. "Com as atividades propostas, é possível compreender as angústias que o público sente no momento de chegada ao Brasil, aplicando técnicas da comunicação intercultural, como competências cognitivas, úteis na recepção de pessoas em situação de vulnerabilidade, que sofreram deslocamento forçado e foram perseguidas, por exemplo. A oficina proporcionou essa vivência", informa a chefe do Núcleo Regional da CG-Conare na cidade de São Paulo, Laís Yumi Nitta, que acompanhou o treinamento e pôde apresentar sobre as atividades da Coordenação Geral do Conare, e o procedimento brasileiro para reconhecimento da condição de refugiado.
Em complemento ao treinamento, um Guia de Comunicação Intercultural e caderno de atividades serão disponibilizados a todos os interessados na temática, de modo a ampliar a disseminação do conteúdo.
A oficina foi realizada no âmbito da CRISP – Iniciativa de Reassentamento Sustentável e Vias Complementares, com financiamento dos governos de Portugal e dos Estados Unidos da América.
A CRISP visa apoiar os Estados e os principais atores a estabelecer, expandir ou renovar programas de reassentamento e ampliar vias complementares de admissão de pessoas refugiadas por meio de atividades específicas de capacitação, dirigidas de forma estratégica e coordenada, em parceria com os atores relevantes em nível local, nacional, regional e global.