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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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OIM realiza atividades de integração socioeconômica a atendimentos de saúde durante Semana do Migrante em Roraima
Boa Vista – Na Semana do Migrante, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) promoveu diversas atividades para refugiados e migrantes venezuelanos em Boa Vista, Roraima. Celebrada entre 13 e 20 de junho pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a data reforça a importância da conscientização sobre o tema migratório, acolhida, integração e defesa de direitos.
Entre as ações, foram feitas duas oficinas em alusão à saúde mental para 27 crianças e adolescentes venezuelanas em parceria com a Igreja Nossa Senhora da Consolata, que abrigou as atividades, e o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). O objetivo é prevenir riscos emocionais e estimular habilidades de planejamento e organização de estratégias para alcançar metas e sonhos.
“No contexto de vulnerabilidade é importante ordenar o que podem fazer para alcançar objetivos de vida com os recursos emocionais e estruturais que têm disponíveis, pois isso gera sensação de segurança e previsibilidade, tão importantes para essa faixa etária”, explicou a consultora de saúde mental da OIM Juliana Oliveira. Além do foco em conquistar os objetivos, a oficina reforçou os cuidados preventivos contra o trabalho infantil.
Nas ocupações espontâneas de Boa Vista, a OIM realizou oficinas com venezuelanos sobre legislação trabalhista e mercado de trabalho brasileiro, indicando como e onde podem realizar a solicitação para ocupação de postos de trabalhos, assim quais programas jovens podem ingressar para possuírem renda. As palestras, ministradas em espanhol, também são realizadas em cursos de integração socioeconômica.
“Muitas vezes eles não possuem conhecimentos sobre os seus direitos como refugiado ou migrante em uma cultura diferente, então realizamos essa oficina para levar essas informações. O objetivo é também incentivar para que continuem capacitados e entendam que é possível se sustentar pelos próprios meios. Como sou venezuelana e passei pelo processo migratório, eles ficam muito motivados”, explica a assistente de campo da OIM Mercedes Sánchez, responsável por ministrar as oficinas.
Ainda na capital boa-vistense, indígenas Warao foram certificados em cursos de Costura Básica e Corte de Cabelo. Os cursos, oferecidos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), foram realizados em duas semanas com turmas exclusivas para indígenas, o que permitiu ampliar as oportunidades da população para o mercado de trabalho.
No município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela, refugiados e migrantes venezuelanos receberam certificação dos cursos nas áreas de Atitude Empreendedora, Marketing Pessoal e Profissional, Princípios do Atendimento ao Cliente e Noções Básicas em Rotinas Administrativas. Os cursos auxiliam na integração socioeconômica e ampliam também as chances de acesso à Estratégia de Interiorização do Governo Federal por vaga de trabalho.
“O curso foi excelente, pois nos dá a oportunidade de seguir adiante como refugiado ou migrante em um território que não é nosso. Queremos seguir estudando para exercer nossas profissões no Brasil e ter um lugar no mercado de trabalho”, disse a aluna do curso de Marketing Pessoal e Profissional Jessica.
Ainda no município, as comunidades Sorocaima e Bananal receberam novos materiais para as atividades de integração de indígenas venezuelanos Pemón com a construção de hortas, galinheiros e tanques de peixe. Nessas localidades, eles representam quase metade da população que chegou do país vizinho.
Com a instalação dos meios de trabalho, indígenas Pemón poderão participar ativamente da economia das comunidades e aumentar o sustento próprio.
SAÚDE
No âmbito da saúde, a equipe da OIM realizou 226 atendimentos em Pacaraima com as Unidades Móveis de Saúde, que também possibilitam a retirada de remédios e aplicação de medicação para a população local e venezuelana. Desde março, em suporte à rede de saúde local, a organização tem levado serviços de saúde em todos os municípios de Roraima, focando em locais com maior vulnerabilidade à COVID-19.
Além de atendimentos médicos, foram feitas também atividades individuais e coletivas de saúde mental em cinco ocupações espontâneas do município.
Em seguimento às ações da Estratégia de Interiorização, a OIM realizou o cadastro e apoiou na avaliação de saúde para 641 beneficiários que viajarão para outras cidades do país de forma voluntária e para iniciar novas oportunidades de vida.
Todas as ações foram realizadas com os devidos cuidados de prevenção da COVID-19 e proteção das equipes e beneficiários.
Essas atividades contam com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.