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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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OIM pede ação regional em razão do aumento sem precedentes de fluxos migratórios na América Central e México
Genebra/San José – A OIM, Agência da ONU para as Migrações, apela aos governos da América Central e México para que colaborem no enfrentamento das necessidades humanitárias imediatas das pessoas em movimento, à medida que números sem precedentes de migrantes em situação de vulnerabilidade transitam pela região. Ao mesmo tempo, a OIM está trabalhando em soluções de longo prazo para lidar com as causas da migração.
“A situação destaca a urgente necessidade do envolvimento coletivo imediato dos governos dos países de origem, trânsito e destino para fornecer assistência humanitária, especialmente a grupos vulneráveis como mulheres e crianças”, declarou a diretora regional da OIM para a América Central, América do Norte e o Caribe, Michele Klein Solomon.
O Serviço Nacional de Migração do Panamá relatou um número recorde de migrantes atravessando a perigosa selva da região de Darien na Colômbia neste ano. Até 23 de setembro, mais de 390 mil indivíduos enfrentaram a rota traiçoeira, com 82 mil migrantes apenas em agosto, o maior número mensal já registrado. A maioria dos migrantes vem da Venezuela, Equador e Haiti.
Além do aumento significativo no número de pessoas em movimento, a tendência mais notável tem sido a mudança de rota dos migrantes cubanos e daqueles provenientes de nações africanas, que estão cada vez mais optando por viagens aéreas para chegar à América Central, evitando assim o Darien e continuando sua jornada rumo ao norte. Apenas 4.100 migrantes africanos cruzaram o Darien entre janeiro e julho de 2023, representando uma redução de 65% em comparação com o mesmo período de 2022; por outro lado, Honduras registrou um impressionante aumento de 553% nas chegadas de migrantes de nações africanas, totalizando 19.412 pessoas através de sua fronteira sul. Da mesma forma, apenas 524 cubanos foram registrados no Darien durante esse período, em contraste com os 17.157 que chegaram por terra em Honduras.
Pessoas em trânsito pela América Central e México enfrentam inúmeros desafios. A jornada através da selva de Darien deixa muitos feridos, às vezes abandonados em encostas lamacentas, arrastados por inundações repentinas de rios e vulneráveis a assaltos, violência e abuso sexual.
Nos países ao longo da rota, famílias financeiramente debilitadas se encontram famintas, dormindo nas ruas e forçadas a mendigar. Muitos sofrem com problemas de saúde como diarreia e desidratação.
Em toda a Colômbia, América Central e México, a OIM monitora os fluxos migratórios e fornece informações e assistência que salvam vidas, além de disponibilizar itens de higiene, alimentos, serviços de proteção e cuidados de saúde. A organização também auxilia nas operações de retorno voluntário, oferece suporte à infraestrutura e abrigo, e realiza campanhas de comunicação para combater informações falsas e alertar os migrantes sobre os perigos associados à migração irregular.
Apesar dos esforços dos países de trânsito, agências da ONU e organizações humanitárias, os serviços de assistência disponíveis são limitados e estão sobrecarregados.
As causas da migração são complexas, abrangendo desde fatores econômicos e sociais até desafios ambientais e políticos. Muitos desses desencadeadores foram intensificados pelas repercussões socioeconômicas da pandemia de COVID-19, eventos climáticos extremos recentes e agitação política nos países de origem. O esperado fenômeno climático El Niño ameaça agravar ainda mais as condições e tem o potencial de incentivar mais pessoas a se deslocar.
“Os desafios da migração são tão vastos que nenhuma nação das Américas pode enfrentá-los sozinha”, afirmou o diretor regional da OIM para a América do Sul, Marcelo Pisani.
“Conforme estabelecido no Pacto Global para Migração, a OIM defende uma estratégia regional abrangente e colaborativa, reafirmando seu apoio inabalável às iniciativas que promovem os deveres humanitários internacionais, os objetivos de desenvolvimento sustentável e os direitos humanos fundamentais daqueles que estão em movimento.”
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Para mais informações, por favor entre em contato:
Em San José:
Jorge Gallo, +506 7203 6536, jgallo@iom.int
Em Genebra:
Diego Pérez Damasco, +41 79 582 7235, diperez@iom.int