Notícias
Local

Oficina sobre tráfico de pessoas no Acre amplia capacitação na área para agentes públicos

Foto: Reprodução/ Agência de Notícias do Acre

Rio Branco – Com o intuito de reforçar as capacidades de combate ao tráfico de pessoas das forças de ordem e agentes públicos, a OIM, Agência da ONU para as Migrações, realizou, em Rio Branco (AC), nos dias 20 e 21 de fevereiro, a capacitação “Tráfico de pessoas e crimes correlatos”. Nos dois dias de formação estiveram presentes policiais federais, policiais rodoviários federais, defensores públicos, servidores de secretarias estaduais, além de outros servidores ligados à questão migratória. 

“Essa iniciativa surgiu do diálogo entre as pessoas que atuam com o tema no estado, que evidenciaram a importância do fortalecimento do trabalho em rede e o aprimoramento das práticas de prevenção”, explicou a coordenadora de projetos da OIM Polyana Ferreira. 

A chefe da Divisão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Acre, Dina Larissa Fernandes, explicou que existem muitos desafios no enfrentamento ao tráfico de pessoas, principalmente devido ao estado se localizar em uma região de fronteira, onde o tráfico de pessoas pode acontecer com diversas finalidades. 

“É fundamental que Estado, prefeituras e instituições possam participar desses momentos importantes, pois é um problema que atinge uma boa parte da população, principalmente as comunidades mais carentes”, ressaltou. 

Durante o treinamento, foram abordados o tráfico de pessoas e outros crimes como o contrabando de pessoas. Os participantes puderam saber mais sobre formas de identificar os envolvidos (autores e vítimas), as principais maneiras de captação de vítimas, além das finalidades do crime, como exploração sexual, trabalhos forçados e venda de órgãos humanos, dentre outras.   

Essa atividade foi realizada com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.  

Com informações da SEASDH e da PRF