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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Mais de 1.100 indígenas são beneficiados em ação de prevenção à covid-19 em Pacaraima (RR)
Pacaraima (RR) - Desde que a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) tem reforçado suas atividades em campo e desenvolvido atividades de prevenção e informação para refugiados, migrantes e comunidade de acolhida. As ações incluem as comunidades indígenas transfronteiriças, que são visitadas pela OIM de modo a dialogar com a população local e da Venezuela sobre saúde e medidas de prevenção ao novo coronavírus.
Em ação realizada no município de Pacaraima (RR) no último mês, mais de 1.100 indígenas da etnia Pemón-Taurepang moradores do Bananal, Sorokaima I e Sakao-Motá foram beneficiados com kits de higiene e sessões informativas sobre prevenção à covid-19. Os kits, que além de sabão e toalha contêm mosquiteiro, também serão úteis para o combate a outras doenças transmitidas por mosquitos comuns na região, como a malária e a dengue.
Os indígenas Taurepang se auto-designam Pemon e são vinculados à família linguística Caribe que ocupa toda a área desde a Guiana Francesa até a Colômbia, numa faixa ao norte do rio Amazonas conhecida como Gran Sabana. Desde tempos remotos esses indígenas mantem relações de trocas comerciais e de visitas que acabaram por se intensificar com o fluxo de indígenas da Venezuela na atualidade
Durante as rodas de conversas organizadas, os moradores foram informados sobre a situação atual da pandemia de covid-19, sobre como identificar os sintomas da doença e que medidas de prevenção, como o distanciamento social e a higienização regular das mãos, são úteis para evitá-la. Os indígenas também falaram sobre suas práticas de saúde tradicionais e necessidades de suprimentos e atendimento médico.
“As comunidades indígenas visitadas foram identificadas como aquelas que receberam o maior fluxo de migrantes desde 2019 e a pandemia do novo coronavírus trouxe um fator a mais de fragilização para essas pessoas que já enfrentavam diversos desafios. Com as ações realizadas, esperamos apoiá-las nessa emergência em saúde”, informa a assiste de projeto da OIM à frente da ação, Clara Seguro.
Em parceria com a Operação Acolhida, resposta humanitária do governo federal, a OIM dá apoio constante aos indígenas migrantes e às comunidades de acolhida.
Estas ações em promoção da saúde são realizadas com o apoio financeiro do Governo do Japão. O intuito é garantir assistência humanitária nas áreas de atenção primária à saúde por meio do suporte assistencial em saúde a venezuelanos e a população do estado. As atividades são alinhadas e executadas em consonância com o Sistema Único de Saúde e diferentes esferas de governo.