-
Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
Sobre
Sobre
OIM Global
OIM Global
-
Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
O que fazemos
O que fazemos
Transversal (global)
Transversal (global)
- Dados e Informações
- Contribua
- 2030 Agenda
Evento promove serviços e direitos básicos à população refugiada e migrante venezuelana LGBTQIA+, em Boa Vista
Boa Vista – Informativos sobre saúde sexual e reprodutiva, violência e regularização migratória e testagem rápida para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O dia foi repleto de atividades para os refugiados e migrantes venezuelanos presentes na ação promovida pela Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado de Roraima (ATERR).
As atividades foram organizadas no final de maio no Posto de Recepção e Apoio (PRA), na capital boa-vistense, em alusão ao Dia Internacional Contra a LGBTQIA+fobia. A data, celebrada no dia 17 de maio, tem o intuito de conscientizar sobre a diversidade e evitar todas as formas de preconceito. Organizações da sociedade civil, a OIM, Agência da ONU para as Migrações, e outras agências das Nações Unidas também apoiaram a comemoração.
De acordo com a diretora financeira da ATERR, Rebecka Marinho, o evento foi pensado com objetivo de levar suporte à população LGBTQIA+ venezuelana que ainda encontra barreiras para acessar serviços básicos, principalmente relacionados à saúde.
“Muitos ainda não possuem conhecimento sobre direitos no Brasil e questões de identidade e gênero. A nossa ideia em realizar eventos dentro dos espaços de convivência de pessoas refugiadas e migrantes é quebrarmos alguns tabus e falarmos sobre como a população LGBTQIA+ é ainda mais vulnerável. Esperamos que esses laços feitos com as organizações parceiras continuem e se fortaleçam para que cada uma contribua, como for possível, para diminuir a dor desse grupo”, complementou.
Além do atendimento à população LGBTQIA+, as atividades se estenderam para todos os presentes no PRA. “Isso é uma forma mostrarmos que o acesso a direitos de um, não retira de outros. Essa é a nossa ideia, fomentarmos informações e ações que reforcem informações confiáveis e a diminuição de atos que possam vitimizar um grupo”, frisou Marinho.
Durante as atividades, houve ainda a possibilidade de registro do nome social e atendimento jurídico junto à Defensoria Pública e oferta de cortes de cabelo.
Para os venezuelanos Edwin e Romain, que chegaram no país há um mês, o evento permitiu o sentimento de pertencimento à população LGBTQIA+. “Gostamos muito. Fiz todos os exames que foram ofertados! Isso é importante para nós, sentimos que esse evento nos deu importância que algumas vezes não dão em outros locais. Achamos que as nossas vidas e dos nossos colegas importam”, afirmaram.
As atividades da OIM contam com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.