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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Em parceria com prefeituras, OIM levou Carnaval mais seguro para mulheres migrantes em seis capitais brasileiras
Brasília – Além de alegria, a maior festa do país levou mais segurança para mulheres migrantes que caíram na folia em blocos e avenidas pelo país. Entre confetes, serpentinas e conscientização sobre prevenção de violência baseada em gênero, combate ao racismo e xenofobia, cerca de 140 mil foliãs e foliões participaram diretamente das ações por um Carnaval mais seguro em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). A campanha deste ano foi uma parceria entre a OIM, Agência da ONU para as Migrações, com prefeituras e secretarias municipais destas cidades.
“A campanha apoiou atividades que tinham como objetivo gerar mudanças, estimulando o respeito entre as pessoas e combatendo todos os tipos de violência, especialmente contra mulheres, meninas e pessoas LGBTQIA+, que são mais expostas a essas violações”, explicou a gerente sênior de projetos da OIM Michelle Barron.
Em Brasília, a OIM esteve com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal na criação de uma campanha de prevenção à violência de gênero, divulgada nos blocos durante todo o feriado de Carnaval e impactando cerca de 3.500 pessoas. Em Belo Horizonte, foram realizadas mais de 20 ações contra a importunação sexual nos blocos de rua. De acordo com a Polícia Civil da capital mineira, o número de registros de assédio contra mulheres diminuiu aproximadamente 61% nos dois primeiros dias de Carnaval em relação ao mesmo período do ano passado. A OIM circulou nos blocos da capital mineira distribuindo 5 mil tatuagens do “Não é Não!”, coletivo de mulheres que desde 2019 atua no combate ao assédio sexual e às violências baseadas no gênero em diferentes pontos do país.
Em Florianópolis, a OIM e a prefeitura da cidade atuaram na sensibilização dos foliões e distribuíram mais de 8 mil materiais com informações para migrantes, turistas e a população local nos blocos e nos desfiles das escolas de samba, garantindo que todas as mulheres tenham acesso à prevenção e a serviços para vítimas de violência. Também foram distribuídas tatuagens em parceria com o coletivo “Não e Não!”, que reverteu parte da renda adquirida com o material para a família de Julieta Hernandez, artista venezuelana vítima de feminicídio no início de janeiro no estado do Amazonas.
No Recife, o baque da prevenção da violência contra a mulher soou para cerca de 7.500 pessoas que se envolveram nas atividades realizadas pela prefeitura da cidade e a Secretaria da Mulher em parceria com a OIM. Começando pela abertura das festividades de carnaval no bloco “Nem com uma Flor” e ações de conscientização na Central de Carnaval, um espaço de serviços diversos, como atendimento ao público, praça de alimentação, salão de beleza, caixa eletrônico 24h e achados e perdidos que funcionou durante todo o feriado prolongado na Praça do Arsenal. O público que circulou pelos polos da folia no município recebeu leques e materiais contendo orientações sobre proteção traduzidos para mulheres migrantes e turistas. Não houve registros de atendimentos a mulheres migrantes vítimas de violência.
Já em Salvador, as ações da campanha por um Carnaval seguro foram lançadas na Casa do Carnaval da Bahia e na Casa de Gana, ambas no bairro do Pelourinho, em parceria com a prefeitura da cidade. Cerca de 7 mil pessoas receberam os materiais informativos distribuídos pela equipe do Escritório de Cooperação Internacional (ECI) do município no centro histórico e nos principais polos de Carnaval espalhados pela cidade.
No Rio de Janeiro, mulheres migrantes participaram da tradicional “Lavagem da Sapucaí”, um ritual de limpeza simbólica da passarela do samba, o sambódromo da Marquês de Sapucaí, que antecede os desfiles das escolas de samba da cidade. Desde o Carnaval 2022, a OIM apoia as ações da prefeitura do Rio para prevenir a violência baseada em gênero e melhorar a segurança das mulheres durante as festividades. A OIM também apoiou no desenvolvimento e tradução de um website com informações relevantes sobre serviços, assistência social e segurança para mulheres migrantes, disponível em cinco idiomas no link https://riomaisseguro.rio.rj.gov.br/en/.
A promoção de campanhas de respeito e enfrentamento à violência baseada no gênero é uma iniciativa realizada no marco do projeto “Oportunidades – Integração no Brasil”, implementado pela OIM com o apoio financeiro da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).