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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Em encontro no México, Diretora-Geral da OIM pede ampliação de vias de trabalho para migrantes nas Américas
Cidade do México – A Agência da ONU para as Migrações (OIM) fez um apelo pela expansão das rotas regulares de migração laboral nas Américas para melhorar o desenvolvimento e reduzir os riscos para os migrantes. O pedido encerrou a reunião hemisférica de alto nível organizada pelo Governo do México, onde a Diretora-Geral da OIM, Amy Pope, dirigiu-se a mais de 175 delegados de 30 países.
“Os migrantes contribuem significativamente para o desenvolvimento econômico e social dos países de acolhimento e de origem, promovendo comunidades mais diversas e inclusivas”, enfatizou Pope. “Ao tornar os percursos regulares acessíveis e inclusivos, podemos aproveitar este potencial, salvando vidas e reduzindo a migração irregular."
O evento destacou as tendências recentes da migração no continente. Embora vários países da região enfrentem escassez de mão-de-obra, que poderia potencialmente ser resolvida por meio de políticas regionais de migração, durante os últimos 15 meses centenas de milhares de migrantes atravessaram irregularmente a região em busca de melhores oportunidades de vida.
O número de migrantes na América Latina e Caribe registou um aumento significativo, quase duplicando de 8,3 milhões para 16,3 milhões entre 2010 e 2022, o que ressalta a necessidade de uma melhor gestão da migração.
O encontro explorou várias propostas para melhorar as vias de migração regulares, incluindo programas para regularizar a situação dos trabalhadores indocumentados, a emissão de vistos humanitários, a promoção de iniciativas de financiamento privado e medidas para garantir o acesso a serviços públicos e autorizações de trabalho.
Também foi discutido o papel crucial do setor privado no desenvolvimento e expansão das vias regulares de migração laboral. Os líderes empresariais compartilharam ideias sobre as necessidades do mercado de trabalho e discutiram abordagens inovadoras para a correspondência de habilidades e competências, colocação profissional e apoio à integração dos trabalhadores migrantes. Foram debatidas iniciativas de colaboração entre governos e empresas privadas para criar mais oportunidades para uma migração segura, ordenada e regular, lidando, ao mesmo tempo, com a escassez de mão-de-obra e impulsionando o crescimento econômico em toda a região.
Autoridades governamentais, representantes do setor privado e organizações multilaterais reuniram-se para discutir a complexa dinâmica migratória nas Américas e identificar soluções conjuntas. A reunião baseou-se em acordos regionais recentes, como a Declaração de Los Angeles sobre Migração e Proteção (2022) e nas conquistas de outros fóruns multilaterais, como a Conferência Regional sobre Migração (RCM), a Conferência Sul-Americana sobre Migração (SCM) e o Processo de Quito.
Brasil, presente - Uma delegação composta por representantes do governo brasileiro e empresários de diversos setores levou a experiência do país para o encontro no México. A comitiva foi composta por Isabel Soares da Costa, chefe da Divisão de Assuntos Humanitários e Migrações do Ministério das Relações Exteriores (MRE); Niusarete Margarida de Lima, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); Marta Lívia Barragana Fernandes Suplicy, presidenta do CONFEM - Conselho Feminino da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); Cássia Regina Souza da Cruz, gerente de educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/SP); Jorge Vicente Peron Mendes, gerente de sustentabilidade da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN); Heraldo Geres, vice-presidente e assessor jurídico geral de recursos humanos e tributação da Marfrig Global Foods; Ivan dos Santos, coordenador da Floripa Mais Tec, e a gerente sênior de programa da OIM Brasil, Michelle Barron.
“Esse evento nos mostrou a importância da união, de trabalharmos em conjunto. Melhorar a situação da migração laboral só vai se concretizar quando os países entenderem que devem tratar os migrantes em igualdade de condições com os nacionais, como o Brasil faz”, afirmou Niusarete Margarida de Lima, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
“Iniciativas como essa não se encerram com o término do evento, muito pelo contrário, são impulsionadores de ações concretas às quais a Marfrig certamente estará envolvida”, afirmou Heraldo Geres, vice-presidente e assessor jurídico geral de recursos humanos e tributação da Marfrig, uma das companhias líderes em carne bovina e a maior produtora de hambúrguer no mundo. “Há muito trabalho pela frente e, com o apoio da OIM, temos a certeza de que conseguiremos colaborar para uma melhora significativa nesse cenário migratório”, disse Geres.
“A conexão com os diversos atores que trabalham nas Américas com o tema das migrações é importante para trocarmos ideias, levarmos o que estamos fazendo com o Floripa Mais Tec e com o Floripa Mais Empregos no estado de Santa Catarina e entendermos se está dentro do pretendido. O resultado é que nosso trabalho é muito bom, serve de referência para outros locais”, afirmou Ivan dos Santos, coordenador da Floripa Mais Tec, iniciativa da prefeitura de Florianópolis, em parceria com SENAI/SC, SEBRAE e ACATE, para democratizar o acesso ao ensino tecnológico.
Cássia Regina Souza da Cruz, gerente de educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/SP), afirmou que ficou muito motivada ao constatar o alinhamento de todos quanto à necessidade de se promover educação profissional de qualidade, com mecanismos que garantam o aproveitamento das formações que os migrantes já carregam em seus currículos. “O SENAI tem papel importante nessa pauta, com competência para contribuir com capacitações, levantamento de ocupações profissionais de alta empregabilidade, identificação de gaps de competências, além de possibilitar articulação e conexão com as indústrias”, enfatizou Cássia.
No Brasil, a OIM tem nos setores público e privado importantes parceiros para promover a integração socioeconômica das pessoas migrantes. Acesse nossa página e assista aos vídeos com relatos de experiências.
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