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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Em apoio à Operação Acolhida, a OIM promove mais de 150 mil atendimentos a venezuelanos em Posto de Recepção e Apoio de Pacaraima
Pacaraima – Comprometida com a assistência a refugiados e migrantes venezuelanos recém-chegados no Brasil, a OIM, Agência da ONU para as Migrações, realizou 151 mil atendimentos durante o primeiro ano de gestão compartilhada com a Força-Tarefa Logística Humanitária brasileira do Posto de Recepção e Apoio (PRA) em Pacaraima, município fronteiriço com a Venezuela. O local faz parte da estrutura da Operação Acolhida, resposta humanitária do governo federal ao fluxo venezuelano. Atualmente, 550 pessoas são recebidas diariamente no espaço.
O PRA oferece diversos serviços à população venezuelana recém-chegada no país e que não está em um abrigo oficial da Operação. No local, as pessoas podem pernoitar em segurança, se alimentar, utilizar sanitários e duchas, além de participar de outras atividades de lazer e informativas sobre acesso a direitos e serviços no Brasil. Beneficiários da Estratégia de Interiorização sem local fixo de residência também são recebidos no PRA enquanto aguardam a viagem para o próximo destino.
Cotidianamente, as atividades se iniciam às 15h30 com o registro da população que irá ingressar no local. Os dados pessoais, que restam confidenciais, permitem identificar nome, idade e familiares da pessoa beneficiária, além das informações referentes à regularização migratória, interesse em participar da Estratégia de Interiorização ou necessidades específicas. Os dados são salvos no Sistema Acolhedor do governo federal e permitem a identificação direta via QR Code caso os serviços sejam acessados mais de uma vez pelo interessado.
O espaço de Pacaraima conta com dois dormitórios, um para alojamento de 180 homens e, outro, para 380 pessoas distribuídas entre mulheres e crianças, além de locais separados para a pessoas em situação de proteção. Idosos, pessoas enfermas ou em situação de vulnerabilidade mais extrema, como vítimas de violência, são prioritárias.
“Todos os dias, todas as pessoas que entram no PRA têm acesso aos serviços oferecidos, incluindo atendimentos de saúde que nossa equipe médica e de enfermagem presta. Buscamos sempre ofertar um local de acolhimento seguro e com informações para essa população que chega em um novo país, que está no processo de adaptação. Nos últimos 12 meses, tivemos muitas conquistas no PRA, a principal delas foi poder ampliar o espaço de alimentação, gerando mais conforto”, explicou a auxiliar de Atenção Direta da OIM e gestora do PRA de Pacaraima, Luz Iguanetti.
A segurança e a manutenção da infraestrutura do espaço são garantidas pela Força-Tarefa Logística Humanitária, que também cuida da alimentação, com jantar, no final do dia, e café da manhã, ofertado nas primeiras horas do dia seguinte do pernoite antes dos beneficiários deixarem o local.
Para o comandante da Operação Acolhida, General Helder de Freitas Braga, a parceria com a OIM resulta em diversas ações para quem chega ao país em situação de vulnerabilidade, e o marco de mais de 150 mil atendimentos indica o comprometimento no trabalho humanitário em resposta ao fluxo venezuelano.
“O apoio da OIM à frente do PRA tem se constituído em fator de elevado êxito nos processos de melhoria e aperfeiçoamento dos processos de atendimento aos beneficiários, colaborando para que cerca de 550 pessoas não durmam nas ruas de Pacaraima à noite, oferecendo-lhes condições mínimas de dignidade, como acesso à alimentação, abrigo, serviços de saúde e apoio social. O atendimento a essa quantidade expressiva de pessoas demonstra a capacidade da Operação em lidar com a crise humanitária em andamento, enfrentando os desafios e buscando soluções para garantir o bem-estar e a segurança dos refugiados e migrantes venezuelanos”, complementou.
Essas atividades contam com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.