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Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Contratar Refugiados e Migrantes foi tema de evento da OIM que juntou empresários e poder público em Belém
Belém – Com foco na integração laboral de refugiados e migrantes venezuelanos em Belém, no Pará, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) realizou o evento “Contratar Migrantes e Refugiados Venezuelanos: saiba como fortalecer e tornar a sua empresa mais diversa”, nessa quarta-feira (20). Mais de 40 convidados estiveram presentes no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT).
Frente às diversas perspectivas sobre o tema, a OIM tem intensificado a ação relativa à integração socioeconômica e prevenção da exploração laboral com venezuelanos que residem em território paraense. Para fomentar a discussão, empresários, acadêmicos das Universidades Federal e Estadual do Pará, representantes de secretarias de Direitos Humanos, de Assistência e do Turismo foram convidados para debater o assunto.
O evento enquadrou-se em uma semana de encontros estratégicos feitos pela OIM com vários atores de relevância para a integração socioeconômica de venezuelanos na cidade. A atividade contou com o apoio da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (AMATRA).
De acordo com o titular da Secretaria Extraordinária de Direitos Humanos de Belém, Max Costa, é preciso que empresas estejam abertas a contribuírem no combate à xenofobia com a inserção da população migrante no mercado de trabalho.
“Queremos Belém uma cidade diversa e acolhedora, com políticas públicas que promovam a proteção dos direitos humanos. Precisamos incluir os refugiados e migrantes produtivamente para que eles possam contribuir para o desenvolvimento econômico e social de nosso município”, disse.
Com a presença na Grande Belém de uma comunidade que se estima em mais de 1000 pessoas, a maioria de origem venezuelana, a OIM junta-se a outras agências da ONU e sociedade civil no sentido de apoiar o município e estado do Pará com propostas de atividade, contribuições para a formulação de políticas públicas, e ações de sensibilização.
Entre os convidados, os venezuelanos Alba e Gabier apresentaram o empreendimento no ramo alimentício construído em Belém, no restaurante Siguaraya. “Somos um povo trabalhador, que quer contribuir para o Brasil e fazer nossa parte para esse país que nos acolheu tão bem. Basta que nos deem oportunidades”, frisou Alba.
Os participantes tiveram um café da manhã tradicionalmente venezuelano, preparado por Alba e Gabier. O momento permitiu a troca intercultural e a possibilidade de muitos conhecerem, pela primeira vez, a gastronomia do país vizinho. Este momento também contou com a presença da Juíza Desembargadora Drª. Graziela Leite Colares, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Belém.
ENCONTROS
O evento Contratar Refugiados e Migrantes Venezuelanos enquadrou-se numa semana de encontros estratégicos tidos pela OIM com vários atores de relevância para a integração socioeconômica daquele público em Belém. Entre esses, estiveram a Associação Comercial do Pará (ACP), Federação da Indústria Paraense (FIEPA), e o Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveis, Trabalho Temporário, Limpeza e Conservação Ambiental do Estado do Pará (SEAC-PA).
A OIM esteve também em uma reunião do Conselho de Jovens Empresários do Pará (CONJOVE), com a presença de quarenta líderes empresariais.
O presidente do CONJOVE, João Marcelo, destacou a importância das informações fornecidas pela OIM sobre o impacto positivo e a diversidade para empresas com a contratação de refugiados e migrantes. Junto com a OIM, o conselho tem grupo de trabalho dedico ao tema de responsabilidade social corporativa.
Essas atividades contaram com o apoio financeiro do escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.