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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia acontece pela primeira vez no Amazonas promovendo o debate sobre políticas migratórias
A atividade serviu de preparação para a etapa nacional da conferência que acontece em junho
Manaus - A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), com apoio da Agência da ONU para as Migrações (OIM) e da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), promoveu na última segunda-feira (4), a primeira Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia (I Comigrar AM) com objetivo de construir e encaminhar propostas para a garantia de direitos da população migrante, refugiada e apátrida no Brasil.
O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre eles representantes da população migrante, refugiada e apátrida, assim como das esferas governamentais e civis, no auditório da Escola Superior de Tecnologia da Universidade Estadual do Amazonas (EST/UEA). Além do apoio na construção de políticas públicas, a atividade também elegeu oito delegados que representarão o Amazonas na etapa nacional da conferência, que acontece em junho, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Para o Coordenador Geral de Políticas para Migrantes do Ministério da Justiça, Paulo Illes, presente na mesa de abertura, os resultados gerados nas conferências locais e nacional serão fundamentais para o alcance dos objetivos da pauta migratória no país.
“Estamos no processo de construção de um decreto que irá instituir a política migratória brasileira, criando, a partir disso, algumas entregas. Entre elas, nós iremos institucionalizar a Comigrar, para que ela aconteça de forma periódica e permanente e que possa ser gerida e coordenada por um conselho nacional de migração, refúgio e apatridia”.
A secretária executiva de Direitos Humanos da Sejusc, Gabriella Campezatto, ressaltou o comprometimento da atividade na garantia da pluralidade de opiniões das populações impactadas: “Nós consideramos a participação de todos os municípios na conferência, para levar justamente o que é necessário para o desenvolvimento de políticas públicas em todo o estado”.
O chefe de missão da OIM, Stéphane Rostiaux, destacou a importância do debate sobre políticas migratórias, tanto em nível estadual quanto municipal, para que sejam devidamente refletidas as necessidades e direitos da população migrante, refugiada e apátrida em todo o país.
“No Amazonas existem diversos fluxos migratórios, em particular de migrantes da Venezuela, Cuba, Haiti e de países fronteiriços, então é essencial que o estado esteja participando, por meio da conferência, desse processo de promoção de políticas públicas que permitam que a integração socioeconômica da população migrante seja bem-sucedida, de tal maneira que os migrantes façam parte da sociedade como agentes de desenvolvimento”, frisou.
A conferência teve como tema central “Garantia de Direitos e Preservação da Identidade Cultural” e discutiu a formulação das propostas em seis eixos temáticos: Igualdade de tratamento e acesso a serviços básicos; Inserção socioeconômica e promoção do trabalho decente; Enfrentamento e violação de diretos; Governança e participação social; e Regularização migratória e documental.
Resultados
Ao final da conferência, mais de 25 propostas, derivadas dos encaminhamentos surgidos em cada eixo temático, foram aprovadas pelos participantes e irão ser levadas para a etapa nacional do evento pelos delegados eleitos.
Para representar o estado do Amazonas nacionalmente e contribuir na discussão e criação das políticas públicas, foram eleitos oito delegados, sendo eles: dois representantes da população migrante, refugiada e apátrida domiciliados no Amazonas; um representante indígena da população migrante, refugida e apátrida domiciliada no Amazonas; três representantes do poder público; e dois representantes da sociedade civil.