-
Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
Sobre
Sobre
OIM Global
OIM Global
-
Nosso trabalho
Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
O que fazemos
O que fazemos
Transversal (global)
Transversal (global)
- Dados e Informações
- Contribua
- 2030 Agenda
Com apoio de lideranças e MPI, OIM promove roda de conversa com mulheres indígenas
Brasília – Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Indígena, a OIM, Agência da ONU para as Migrações, promoveu, no dia 11 de setembro, uma roda de conversa com o objetivo de fortalecer a autonomia e o empoderamento de mulheres indígenas brasileiras e em mobilidade, promovendo um espaço de troca de experiências. O evento contou com apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e de lideranças indígenas de três regiões do país.
A indígena Warao e auxiliar de projeto da OIM Leany Moraleda explicou a importância da realização de eventos como esse. “As mulheres indígenas enfrentam desafios únicos quando migram, e este evento foi uma oportunidade de ouvir suas vozes e saberes”, disse.
A roda de conversa foi realizada em formato híbrido, com a presença de representantes e lideranças das etnias Warao, Kokama e Gavião na sede da OIM Brasil, em Brasília, e participação online de mulheres Warao, Taurepang e Quéchua dos estados de Amazonas, Roraima e São Paulo.
A atividade marcou, ainda, a articulação entre mulheres indígenas líderes dos povos Warao, Taurepang e Quéchua, vindas da Bolívia e Venezuela, junto a mulheres indígenas e lideranças brasileiras.
A liderança do povo Kokama e Coordenadora Geral de Articulação de Políticas Educacionais Indígenas do MPI, professora Altaci Corrêa Rubim, destacou a importância de ampliar espaços de compartilhamento de conhecimentos. “Falar a língua indígena é também falar do espírito do povo e a visão dos povos indígenas de que tudo está conectado de forma circular, água, terra e ar, com o bem viver dessas populações. Por isso, a importância de ter esses espaços de conversa para compartilhar esse conhecimento com outros povos indígenas”, observou.
Para a liderança Warao em Manaus, professora Daysi Perez, rodas de conversa como a promovida pela OIM podem gerar conexões e avanços. “Cada vez mais temos a participação e o envolvimento de mulheres nos movimentos indígenas brasileiros, por isso precisamos fortalecer a comunicação intercultural. É crucial contar com tradutores e intérpretes indígenas, principalmente mulheres, em diferentes áreas e gerar avanços”, avaliou.
O evento foi realizado via Projeto Oportunidades – Integração no Brasil, implementado pela OIM com o apoio financeiro da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).