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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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2023 marca o ano mais mortal para migrantes, com quase 8.600 mortes registradas
Genebra/Berlim, 6 de março - Pelo menos 8.565 pessoas morreram em rotas migratórias em todo o mundo em 2023, tornando-o o ano mais mortal já registrado, de acordo com os dados coletados pelo Projeto Migrantes Desaparecidos, da OIM, Agência da ONU para as Migrações. O número total de mortes em 2023 representa um aumento trágico de 20% em comparação com 2022, enfatizando a necessidade urgente de ação para evitar mais perdas de vida.
“No marco dos 10 anos do Projeto Migrantes Desaparecidos, primeiro nos lembramos de todas essas vidas perdidas. Cada uma delas é uma terrível tragédia humana que reverbera nas famílias e comunidades por muitos anos,” afirmou a vice-diretora-geral da OIM, Ugochi Daniels. “Esses terríveis números coletados pelo Projeto Migrantes Desaparecidos também são um lembrete de que devemos nos comprometer novamente com uma ação maior que possa garantir a migração segura para todos e todas, para que, daqui a 10 anos, as pessoas não tenham que se arriscar em busca por vidas melhores.”
O total do ano passado ultrapassa o número de mortos e desaparecidos globalmente no ano até então recorde de 2016, quando 8.084 pessoas morreram durante a migração, tornando-o o ano mais mortal desde o início do Projeto de Migrantes Desaparecidos em 2014. Com vias migratórias seguras e regulares ainda limitadas, centenas de milhares de pessoas tentam migrar todos os anos através de rotas irregulares em condições inseguras. Um pouco mais da metade das mortes foi resultado de afogamento. Outros 9% foram causadas por acidentes de veículos e 7%, por violência.
A travessia pelo Mediterrâneo continua sendo a rota mais mortal para migrantes registrada, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecimentos. Este é o maior número de mortes registrado no Mediterrâneo desde 2017. Regionalmente, foram registrados números sem precedentes de mortes de migrantes em toda a África (1.866) e Ásia (2.138). Na África, a maioria dessas mortes ocorreu no Deserto do Saara e na rota marítima para as Ilhas Canárias. Na Ásia, foram registradas, no ano passado, centenas de mortes de refugiados afegãos e rohingyas que fugiam de seus países de origem.
Em 2024, dez anos após o estabelecimento do Projeto Migrantes Desaparecidos como a única base de dados de acesso aberto sobre mortes e desaparecimentos de migrantes, o projeto documentou mais de 63 mil casos em todo o mundo. No entanto, estima-se que o número real seja muito maior devido aos desafios na coleta de dados, especialmente em locais remotos, como o Parque Nacional Darién no Panamá, e em rotas marítimas, onde a OIM regularmente registra relatos de naufrágios invisíveis, nos quais os barcos desaparecem sem deixar vestígios.
Estabelecido em 2014 após dois naufrágios devastadores na costa de Lampedusa, Itália, o Projeto Migrantes Desaparecidos é reconhecido como o único indicador que mede o nível de 'segurança' da migração nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e no Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular.
Um próximo relatório oferece uma análise detalhada dos dados de migrantes desaparecidos de 2023, além de fatos e números chave sobre mortes e desaparecimentos de migrantes ao longo dos últimos dez anos. Oferece uma oportunidade para a OIM e parceiros avaliarem o trabalho em curso para expandir as vias migratórias seguras e regulares, aprimorar operações de busca e resgate e apoiar indivíduos e famílias afetadas. A OIM, juntamente com muitas outras organizações, e como coordenadora da Rede das Nações Unidas sobre Migração, apela aos governos e à comunidade internacional para continuarem trabalhando juntos para evitar mais perdas de vida e garantir a dignidade e os direitos de todos os indivíduos.
Tabela: Dados sobre mortes de migrantes 2014-2023
Inscreva-se para receber o próximo relatório “Dez Anos Contabilizando Mortes de Migrantes – e contando” aqui.
Para mais informações sobre o Projeto Migrantes Desaparecidos, visite: missingmigrants.iom.int
Para mais informações, por favor entre em contato:
Jorge Galindo, Global Data Institute, Email: jgalindo@iom.int, Tel: +49 15226216775