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Quem somos
Quem somosA Organização Internacional para as Migrações (OIM) faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todos. A OIM está presente no Brasil desde 2016.
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Nosso trabalhoComo a principal organização intergovernamental que promove migração humana e ordenana, a OIM desempenha um papel fundamental no processo de atingir a Agenda 2030 por meio de diferentes áreas de intervenção. No Brasil, a OIM oferece apoio a migrantes, retornados, deslocados internos e às comunidades de acolhida, trabalhando em cooperação com governos e a academia.
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OIM faz apelo por US$ 74,7 milhões para ajudar migrantes em trânsito nas Américas
São José / Buenos Aires - A Organização Internacional para as Migrações (OIM) solicita US$ 74,7 milhões para responder às necessidades humanitárias do crescente número de migrantes vulneráveis em movimento do Caribe e da América do Sul para cruzar a América Central em direção ao México e aos Estados Unidos. Esses migrantes altamente vulneráveis são, sobretudo, nacionais do Haiti, bem como de Cuba, Brasil e Chile. Outros são nacionais da Ásia e da África.
Até o presente momento deste ano, mais de 100 mil migrantes cruzaram de forma irregular a perigosa selva do Tampão de Darién da Colômbia ao Panamá, após caminharem por diversos países na América do Sul. O número para os primeiros nove meses de 2021 é três vezes maior do que os 30 mil do relatório anterior, referente à mesma rota durante todo o ano de 2016. Do Panamá, migrantes seguem ao norte em uma jornada que é particularmente arriscada para mulheres e crianças.
Os Diretores dos escritórios regionais da OIM em São José e Buenos Aires afirmaram que mais de 200 mil haitianos que já haviam se estabelecido na Argentina, Brasil e Chile após o terremoto de 2010 no Haiti também estavam em situação de crescente vulnerabilidade.
“A piora nas condições socioeconômicas, o endurecimento nas regulações de vistos, as dificuldades em obter informações e documentos para regularizar seus status, o impacto causado pela pandemia de COVID-19, e a crescente xenofobia, dentre outros fatores, tiveram um profundo impacto no bem-estar da comunidade haitiana na região, reduzindo as oportunidades de integração.
“Os grandes fluxos de haitianos, cubanos e migrantes de outras nacionalidades também puseram pressão na capacidade de muitos países de recepção e de trânsito, alguns dos quais se tornaram focos de aumentos de incidentes de xenofobia e violência.”
É necessário que haja financiamento para fornecer assistência emergencial e para lidar com as motivações da mobilidade, bem como com o impacto em 75 mil membros das comunidades de migrantes, recepção e trânsito. A assistência inclui alimentação, vestimenta, serviços de saúde e apoio psicossocial, abrigamento seguro, e proteção às vítimas e pessoas sob risco de violência baseada no gênero e de tráfico de pessoas.
O apelo também visa estabelecer sistemas de monitoramento dos fluxos migratórios em toda a região, alertar migrantes sobre os perigos que seguem, como tráfico e contrabando, e para dar o pontapé inicial na reintegração comunitária. Também fazem parte dos objetivos principais minimizar os riscos de proteção por meio de sensibilização e inclusão social, trabalhar com autoridades para fortalecer a gestão desses fluxos e para lidar com as motivações para mobilidade e os impactos de longo prazo das crises e dos deslocamentos.
O apelo da OIM também visa fornecer assistência humanitária de transporte. No Brasil, por exemplo, migrantes impedidos de se moverem costumam necessitar de ajuda para retornar às suas comunidades de acolhida anteriores. Em outros países, migrantes podem precisar de assistência para alcançar centros designados de acomodação temporária. A OIM cobriria as necessidades quando solicitado pelas autoridades.
À medida que o retorno ao Haiti continua, o pedido por financiamento também abarca assistência humanitária pós-desembarque, incluindo melhorias nas instalações de recepção nos dois aeroportos internacionais de Porto Príncipe e Cap Haitien. A OIM também está trabalhando junto com parceiros no Haiti em estabilização comunitária de longo prazo, com foco em áreas propensas a migração e incluindo um plano de reintegração para evitar padrões repetidos de migração irregular.
O apelo irá cobrir atividades em 14 países de origem, de trânsito e de destino: Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e Peru. Não será desagregado por país, uma vez que a situação permanece muito fluida e requer que doadores forneçam financiamento flexível baseado nos compromissos assumidos no Grand Bargain.
Leia aqui (em inglês) os detalhes do apelo.
A Plataforma da OIM de Resposta Global a Crises oferece um panorama dos planos da OIM e dos requisitos de financiamento para responder às necessidades e aspirações emergentes das pessoas impactadas ou sob risco de crise e deslocamento em 2021 e adiante. A Plataforma é atualizada regularmente a medida em que a crise avança e novas situações surjam.
Para mais informações, entre em contato com:
Jorge Gallo no Escritório Regional da OIM em São José,
E-mail: jgallo@iom.int, Tel: +506 7203 6536
Juliana Quintero no Escritório Regional da OIM em Buenos Aires,
E-mail: juquintero@iom.int, Tel: +549 11 3248 8134.