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Na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, MMA e OIM destacam a diversidade dos povos e comunidades tradicionais e sua importância para a conservação do meio ambiente

Brasília Evidenciando a importância de povos e comunidades tradicionais na construção de soluções para a crise climática, a Secretaria de Povos e Comunidades Tradicionais do MMA e a OIM, Agência da ONU para as Migrações, trouxeram para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA) uma exposição multimeios em alusão à diversidade dos povos e comunidades tradicionais no Brasil.

Organizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a conferência aconteceu entre os dias 6 e 9 de maio, em Brasília (DF), e teve como objetivo promover o diálogo entre governo, sociedade civil e setor privado sobre os caminhos para o enfrentamento das mudanças climáticas no país.

A exposição representou uma habitação ribeirinha amazônica, colocando em foco o protagonismo e diversidade dos Povos e Comunidades Tradicionais na promoção do desenvolvimento sustentável e na resposta à crise climática em seus territórios. A instalação também ressaltava como os fatores ambientais e as mudanças do clima impactam a mobilidade humana para essas populações.

Em seu escopo de atuação, a OIM trabalha para integrar a mobilidade humana às políticas de ação climática e à agenda de redução de riscos e desastres, contribuindo para fortalecer a resiliência das comunidades e para prevenir, mitigar e responder melhor ao deslocamento por desastres.

Presidida pela ministra Marina Silva e articulada por uma comissão nacional composta por representantes de diversos setores da sociedade, a conferência foi fruto de um amplo processo participativo. Ao todo, 2.570 municípios de todos os estados estiveram envolvidos em 439 conferências municipais, 179 intermunicipais e 287 conferências livres. A conferência, que terminou nesta sexta-feira, contou com mais de 1500 delegados de todo o país.

A exposição contou com financiamento do Fundo Fiduciário Multiparceiros para a Migração (MPTF, na sigla em inglês), como parte do programa conjunto “Resiliência nas Fronteiras da Amazônia”.