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Em parceria com a OIM, Ministério da Saúde disponibiliza orientações multilíngues a migrantes, refugiados e apátridas para situações de chuvas intensas e enchentes

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Com a chegada do período chuvoso, os cuidados necessários para proteger a população em situações de enchentes se tornam ainda mais importantes. Para que pessoas migrantes, refugiadas e apátridas que vivem no Brasil tenham acesso a essas informações, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde e a OIM, a Agência da ONU para as Migrações, traduziram e lançaram a cartilha de cuidados no contexto de chuvas e enchentes nos idiomas espanhol, inglês, francês, creole haitiano e mandarim.

O material informativo, disponível em formato de folder e cartilha, aborda temas importantes desde cuidados com animais peçonhentos até a prevenção de doenças como leptospirose e tétano, garantindo que todos possam se proteger e cuidar de suas famílias. A cartilha também disponibiliza os contatos importantes para requisitar ajuda médica em casos de necessidade.

De acordo com o secretário adjunto da SVSA, Rivaldo Venâncio da Cunha, o material é um incentivo para que todos saibam como prevenir doenças e manter a higiene em situações de alagamentos ou cheias. “É importante que as pessoas compreendam e compartilhem as recomendações básicas de saúde. Quando a água da chuva se mistura com resíduos e esgoto, por exemplo, ela se torna um ambiente propício para a proliferação de bactérias e vírus. A ingestão ou contato com essa água pode resultar em doenças gastrointestinais severas, como diarreia e hepatite”, destacou. “A exposição à água da chuva contaminada pode causar infecções cutâneas e oculares, especialmente se houver feridas abertas na pele. Essas infecções podem se agravar rapidamente, levando a complicações mais sérias se não tratadas adequadamente”, completou. 

A iniciativa tem por objetivo garantir que todos tenham acesso às informações necessárias para enfrentar essas adversidades com segurança. “Sabemos que muitas pessoas que vêm para o Brasil podem enfrentar dificuldades de comunicação, pois nem todas são fluentes no idioma português. Por isso, garantir acesso à informação também em suas línguas, permitem que elas possam tomar decisões sobre sua própria segurança, um direito que deve ser protegido”, afirmou a Oficial Nacional de Projetos da OIM Socorro Tabosa.

Confira o material em cada idioma disponível nos links abaixo

 

Com informações do Ministério da Saúde.